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2 de setembro de 2015

O meu medo

Deixei a porta aberta para não ficar muito escuro
As luzes em meu quarto são minha única companhia 
Meu medo fala mais alto
Minhas mãos são trêmulas e minha respiração vai de ofegante para irregular, constantemente
Não quero sair da cama
Preciso me acalmar
Água com açúcar
Por favor pensamentos, vão embora
Eu não aguento essas memórias
A voz que ecoa na minha mente, cada vez mais alto
E ninguém escuta
Tudo está tão claro ainda em minha mente
Apague isso cérebro, leva embora
Mãe, por favor, me abrace
Pode soar infantil, mas continuo com medo
Um medo que ninguém vai entender
Assim como não entendo o de vocês
Um dia isso passa
Talvez com muito tempo
Mas por enquanto ele continua me acompanhando
Quem sabe não faço do medo meu amigo?


Desculpe-me pelo texto medonho,
Escrevo o que sinto 
E essa é a única maneira de libertar meus sentimentos de dentro de mim.

Bela

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